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O que é uma Ação?

Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas. É, portanto, um título patrimonial e, como tal, concede aos seus titulares, os acionistas, todos os direitos e deveres de um sócio, no limite das ações possuídas.

Uma ação é um valor mobiliário, expressamente previsto no inciso I, do artigo 2º, da Lei 6385/76. (Dispõe sobre o mercado de valores mobiliários e cria a Comissão de Valores Mobiliários). No entanto, apesar de todas as companhias ou sociedades anônimas terem o seu capital dividido em ações, somente as ações emitidas por companhias registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), chamadas companhias abertas, podem ser negociadas publicamente no mercado de valores mobiliários.

Atualmente, as ações são predominantemente escriturais, mantidas em contas de depósito, em nome dos titulares, sem emissão de certificado, em instituição contratada pela companhia para a prestação desse serviço, em que a propriedade é comprovada pelo “Extrato de Posição Acionária”. As ações devem ser sempre nominativas, não mais sendo permitida a emissão e a negociação de ações ao portador ou endossáveis.

O que você ganha quando se torna acionista? Quando você compra uma ação de uma companhia aberta se torna acionista e participa do lucro da companhia por meio do recebimento de dividendos e de bonificações.

Quando for o caso de emissão de novas ações por parte da companhia, haverá ainda o direito de subscrição dessas ações, ressalvadas as hipóteses de exclusão desse direito previstas no artigo 172 da Lei 6404/76.

Conheça mais sobre dividendos, direitos de subscrição e bonificações.

Além dos direitos econômicos citados, os acionistas podem ganhar também com a possível valorização do preço das ações no mercado. Entretanto, não há garantia nenhuma de valorização. Ao contrário, o preço pode cair, ou até mesmo, em casos extremos, perder totalmente seu valor. Esse resultado dependerá fundamentalmente da gestão da companhia e das condições gerais da economia.

Por essa razão, diz-se que o investimento em ações é de renda variável. Saiba mais quais as diferenças entre Renda Variável e Renda Fixa.

Como a legislação brasileira admite a existência de diferentes espécies e classes de ações, alguns benefícios, especialmente os relacionados aos dividendos, podem não ser iguais para todos os acionistas. Assim, cabe ao investidor compreender adequadamente a espécie e a classe de ações que estão sendo adquiridas, para que se saiba corretamente os direitos.

As ações podem ser de diferentes espécies, conforme os direitos que concedem a seus acionistas. O Estatuto Social das Companhias, que é o conjunto de regras que deve ser cumprida pelos administradores e acionistas, define as características de cada espécie de ações, que podem ser:

Ação Ordinária (sigla ON): Sua principal característica é conferir ao seu titular direito a voto nas Assembleias de acionistas.

Ação Preferencial (sigla PN): Normalmente, o Estatuto retira dessa espécie de ação o direito de voto. Em contrapartida, concede outras vantagens, tais como prioridade na distribuição de dividendos ou no reembolso de capital, podendo, ainda, possuir prioridades específicas, se admitidas à negociação no mercado.

As ações preferenciais podem ser divididas em classes, tais como, classe “A”, “B” etc. Os direitos de cada classe constam do Estatuto Social.

Quanto à forma, as ações serão nominativas, emitidas em nome de seu titular, o qual estará inscrito no Livro de Registro de Ações Nominativas. O controle da posição dos titulares poderá também ser feito por instituições financeiras especificamente autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, sendo essas ações apresentadas na forma escritural.

O que são Bônus de Subscrição?

Bônus de subscrição são títulos negociáveis emitidos por sociedades por ações, que conferem aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, o direito de subscrever ações do capital social da companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto.

Os bônus de subscrição podem ser atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de emissões de ações e debêntures. No entanto, a emissão pode também ser alienada, em que o investidor terá que pagar um preço por esse direito, para que, em futuras emissões, possa ter a preferência na subscrição.

Em regra, a decisão pela emissão dos bônus de subscrição compete à assembleia-geral, mas o estatuto da companhia pode atribuí-la ao conselho de administração. Os acionistas da companhia têm preferência para subscrever a emissão de bônus.

Os bônus de subscrição não se confundem com os direitos de subscrição. Estes são os direitos que a Lei confere aos acionistas para subscrever ações ou títulos conversíveis em ações em novas emissões. Portanto, em uma nova emissão de ações, debêntures conversíveis em ações ou mesmo bônus de subscrição, os acionistas têm a preferência de subscrever a emissão por um determinado período. Durante esse período, esse direito pode ser negociado, mas, ao fim do prazo estipulado, o direito ou é exercido ou é extinto. Importante registrar que a Lei 6404/76 determina algumas hipóteses de exclusão desse direito de preferência, conforme artigo 172.

Índices Representativos do Mercado de Ações

A Bolsa de Valores de São Paulo – BM&FBOVESPA – coleta, organiza e divulga uma série de informações sobre os negócios realizados em cada pregão (sessão em que se efetuam negócios com ativos listados, por sistema de negociação eletrônica), e entre elas estão os índices que mostram o comportamento de todo mercado ou de segmentos específicos de mercado.

Os principais índices divulgados são:

Índice BOVESPA:

É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 02/01/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Supõe-se não ter sido efetuado nenhum investimento adicional desde então, considerando-se somente os ajustes efetuados em decorrência da distribuição de proventos pelas empresas emissoras (tais como reinversão de dividendos recebidos e do valor apurado com a venda de direitos de subscrição, e manutenção em carteira das ações recebidas em bonificação). Dessa forma, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes.

Índice Brasil (IBrX):

O IBrX – Índice Brasil é um índice de preços que mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA, em termos de número de negócios e volume financeiro. Essas ações são ponderadas na carteira do índice pelo seu respectivo número de ações disponíveis à negociação no mercado.

Índice Brasil 50 (IBrX-50):

O IBrX-50 é um índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice de Energia Elétrica (IEE)

Primeiro índice setorial da BM&FBOVESPA, o Índice de Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto de 1996 com o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica. Dessa forma, constitui-se em um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nesse setor.

Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL)

Também é um índice setorial, que mede o desempenho das ações do setor de telecomunicações.

Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)

O Índice tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa. Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar listadas nos Níveis 1 ou 2 da BM&FBOVESPA.

Índice Valor BM&FBOVESPA (IVBX-2)

O Índice foi desenvolvido em conjunto pela BM&FBOVESPA e pelo jornal Valor Econômico, visando mensurar o retorno de uma carteira hipotética constituída exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito junto aos investidores, classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado como de liquidez de suas ações.

Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

O ISE tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro.

Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG)

O Índice de Ações com Tag Along Diferenciado tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle.

Índice do Setor Industrial (INDX)

O Índice tem por objetivo medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira. Sua carteira teórica é composta pelas ações mais representativas da indústria, que são selecionadas entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez e são ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Brasil Amplo (IBrA)

O ÍNDICE BRASIL AMPLO (IBrA) BM&FBOVESPA tem por objetivo oferecer uma visão ampla do mercado acionário, medindo o comportamento das ações de todas as empresas listadas na BM&FBOVESPA que atendam a seus critérios de inclusão. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Small Cap ( SMLL) e Índice Mid-Large Cap (MLCX)

Criados pela BM&FBOVESPA, o Índice BM&FBOVESPA Mid Large Cap (MLCX) e o Índice BM&FBOVESPA Small Cap (SMLL) têm por objetivo medir o comportamento das empresas listadas na Bolsa de modo segmentado, sendo que o índice Mid Large medirá o retorno de uma carteira composta pelas empresas listadas de maior capitalização, e o índice Small Cap medirá o retorno de uma carteira composta por empresas de menor capitalização. As ações componentes serão selecionadas por sua liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Carbono Eficiente (ICO2)

Levando em conta a crescente preocupação com o aquecimento global, a BM&FBOVESPA e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), decidiram criar o Índice Carbono Eficiente (ICO2).

Esse indicador, composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50 que aceitaram participar dessa iniciativa, adotando práticas transparentes com relação a suas emissões de gases efeito estufa (GEE), leva em consideração, para ponderação das ações das empresas componentes, seu grau de eficiência de emissões de GEE, além do free float (total de ações em circulação) de cada uma delas.

Índice de Consumo (ICON)

O Índice BM&FBOVESPA de Consumo (ICON) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Imobiliário (IMOB)

O Índice BM&FBOVESPA Imobiliário (IMOB) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por construção civil , intermediação imobiliária e exploração de imóveis . As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Financeiro (IFNC)

O Índice BM&FBOVESPA Financeiro (IFNC) tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice de Materiais Básicos (IMAT)

O Índice Materiais Básicos (IMAT) BM&FBOVESPA tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas do setor de Materiais Básicos. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice Utilidade Pública ( UTIL)

O Índice Utilidade Pública (Util) BM&FBOVESPA tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas do setor de utilidade pública (energia elétrica, água e saneamento e gás). As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT)

O Índice BM&FBOVESPA de Governança Corporativa Trade (IGCT) é composto pelas ações de empresas integrantes do IGC que atendam simultaneamente aos critérios de liquidez indicados a seguir.

São incluídas na carteira do índice as ações integrantes do IGC que atenderem aos seguintes critérios, com base nos 12 meses anteriores:

a) inclusão em uma relação de ações cujos índices de negociabilidade somados representem 99% do valor acumulado de todos os índices individuais; e
b) participação em termos de presença em pregão igual ou superior a 95% no período.

A mesma empresa pode ter mais de uma ação participando da carteira, desde que cada ação atenda isoladamente aos critérios de inclusão.

Empresas com menos de 12 meses de listagem somente são elegíveis se tiverem mais de seis meses de negociação e se apresentarem, no mínimo, 95% de presença em pregão nos últimos seis meses do período de análise.

Índice de Dividendos (IDIV)

O Índice Dividendos (IDIV) BM&FBOVESPA tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas que se destacaram em termos de remuneração dos investidores, sob a forma de dividendos e juros sobre o capital próprio. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

Quanto Vale Uma Ação?

O preço das ações, chamado no mercado de “cotação”, oscila conforme a expectativa dos investidores em relação à companhia.

Vários fatores influenciam os investidores na decisão de comprar ou vender as ações, entre eles:

  1. A perspectiva de lucro da companhia em suas atividades;
  2. O fluxo de dividendos a serem distribuídos;
  3. As projeções realizadas pelos analistas de mercado relativas aos rumos da Companhia;
  4. Análises das escolas que estudam a tendência do preço das ações;
  5. A liquidez das ações no mercado;
  6. O grau de alinhamento de interesses existente entre administradores, acionista controlador e demais acionistas; e
  7. Indicadores de mercado.

Se o resultado desse conjunto de fatores for favorável, a procura por essas ações fará com que sua cotação suba. Se acontecer o contrário, sua cotação cairá.

Tipos de Análises

Existem basicamente duas técnicas que ajudam os investidores na análise e decisão sobre qual ação se deve comprar ou vender, a que preço e qual o melhor momento para agir.

Análise Fundamentalista

É uma técnica complexa que exige conhecimentos de economia, administração e matemática financeira e é por isso utilizada por investidores e administradores de recursos mais experientes.

Muitos profissionais do mercado de capitais se especializam nesta técnica e a aplicam na análise de empresas separadas por setores específicos da economia como siderurgia, petróleo, varejo, entre outros.

Por esta técnica se procura projetar o comportamento futuro dos preços das ações a partir do estudo das demonstrações financeiras da companhia, informações setoriais e macroeconômicas, na recomendação de compra e venda de ações.

Informações sobre companhias abertas podem ser obtidas no site da CVM, onde estão disponíveis as DF´s (Demonstrações Financeiras), DFP (Demonstrações Financeiras Padronizadas), ITR (Informações Trimestrais), IAN (Informações Anuais) e o FR (Formulário de Referência), assim como os seus Atos Societários e os Fatos Relevantes.

Análise Técnica

Também chamada Análise Gráfica ou Grafista. É baseada na análise dos gráficos das cotações históricas das ações, procurando identificar padrões que sinalizem o comportamento futuro do papel. A partir dessas informações, procura-se identificar o momento adequado para recomendações de compra e venda desses títulos.

O que é Novo Mercado e Governança Corporativa

Novo Mercado

É um segmento especial da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de boas práticas de governança corporativa e de um maior disclosure (divulgação de informações adicionais) em relação ao que é exigido pela legislação.

Governança Corporativa

É o sistema que permite aos acionistas ou cotistas o governo estratégico de sua empresa e a efetiva monitoração da direção executiva. A relação entre propriedade e gestão se dá através do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. O objetivo é assegurar a todos os acionistas equidade, transparência, responsabilidade pelos resultados e obediência às leis. As companhias que aderem às boas práticas de governança corporativa objetivam:

  1. Atrair capital financeiro e humano;
  2. Desempenhar suas metas de forma eficaz;
  3. Perpetuar sua capacidade de gerar valor a longo prazo;
  4. Respeitar o interesse de todos os acionistas e da sociedade como um todo.

Desdobramento e Grupamento de Ações

Desdobramento (Split)

Consiste em dividir as ações existentes, sem alterar o valor do investimento, também conhecido como “Split”. Esta operação é realizada quando a administração da companhia acredita que deve aumentar a quantidade de papéis em circulação no mercado para facilitar sua negociação. Com a divisão da ação, o valor dela no mercado também será dividido proporcionalmente.

Por exemplo: se um acionista detém 100 ações ao preço de R$ 8,00 cada ação, terá um investimento total de R$ 800,00. Se a companhia resolve dividir cada ação em duas, o investidor passará a ter 200 ações ao preço de R$ 4,00, valendo sua aplicação os mesmos R$ 800,00.

Grupamento (Inplit)

É a operação contrária ao Desdobramento, consistindo em reunir várias ações em uma, conhecido como “Inplit”. O grupamento ocorre quando uma companhia decide elevar o preço da ação para facilitar sua negociação em bolsa, pois entende que o preço baixo está dificultando as operações. Da mesma forma que o desdobramento, a operação não altera o valor do investimento.

Por exemplo: Se um acionista detém 100 ações ao preço de R$ 2,00 cada ação, terá um investimento total de R$ 200,00. Se a companhia resolve grupar duas ações em uma, o investidor passará a ter 50 ações ao preço de R$ 4,00 cada e seu investimento valerá os mesmos R$ 200,00.

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