Planejamento para o nascimento de filhos
O nascimento de uma criança é um momento importante para toda a família, mas esta deve estar atenta aos gastos que surgem com a chegada do bebê. O ideal quando se pensa em aumentar a família é planejar a vinda deste novo integrante. Os pais devem ter em mente que a chegada de um filho traz mudanças ao orçamento familiar. Gastos com plano de saúde,fraldas, creche etc serão incluídos na nova lista de despesas do casal.
Fazer uma planilha de orçamento, com custos a curto, médio e longo prazo pode ser útil para evitar que este momento tão especial traga transtornos financeiros a família. Outra dica é conversar com outros casais sobre como eles se planejaram para a chegada de um herdeiro. Os pais também podem começar a investir desde cedo no nome do bebê, garantindo desta forma uma vida confortável ao novo membro que está para chegar.
Planejamento para a educação dos filhos
Os pais estão sempre preocupados com o futuro de seus filhos, pensando em transmitir sólidos valores morais, estabilidade financeira e, principalmente, educação. A pessoa que conta com uma base consistente de conhecimentos pode ter melhores condições na hora de competir no mercado de trabalho.
Trabalhadores melhor qualificados tendem a ter maiores salários, embora seja exigida uma permanente atualização profissional. Nesse cenário, pela importância que a educação tem para o futuro, ela tende a desempenhar um papel central no planejamento pessoal e familiar. Mesmo quem pode optar por uma escola ou universidade pública, ou quem tem acesso a bolsas de estudos, provavelmente terá despesas adicionais que devem ser computadas no planejamento dos gastos com educação, tais como material didático, transporte e alimentação.
Por outro lado, investimentos maiores, como uma faculdade privada ou uma pós-graduação, normalmente exigem uma preparação ainda maior, envolvendo um gasto adicional expressivo com mensalidades.
Sendo assim, é importante que a formação de uma poupança para este tipo de despesas comece a ser feita o mais cedo possível. Desta forma, ela poderá ser feita com menor esforço.É importante lembrar também que, como qualquer valor poupado sempre pode ser transferido para novos objetivos, conforme a realidade e a situação de vida do investidor forem se modificando, poupar sempre vale a pena.
Por exemplo: caso o investidor se prepare para um cenário mais conservador, esperando um alto desembolso em mensalidades, e seja surpreendido com a aprovação em uma universidade pública, poderá utilizar o valor já poupado para suprir qualquer outra necessidade ou até mesmo para se permitir algum gasto extra – realizar uma viagem de estudos para o exterior, comprar livros mais caros, adquirir um novo computador etc – que não seria possível caso tivesse realmente as despesas estimadas.
Planejamento para férias
Tirar férias é sempre um motivo de alegria, além do fato de ser fundamental para a saúde física e mental. Se você for realizar aquela viagem tão sonhada, esse objetivo vai exigir não apenas o planejamento dos detalhes de transporte, estadia e alimentação, mas também uma preparação financeira adequada, necessária para arcar com os gastos extraordinários que normalmente ocorrem nesse período.
Mesmo que algumas agências de viagem facilitem o pagamento, por meio de pacotes turísticos, será sempre preciso dispor de recursos para gastos locais, previstos e imprevistos. Por esse motivo, é medida de prudência economizar uma parte do que será gasto.
Além disso, se você fizer um bom planejamento financeiro de sua viagem, será mais fácil realizar o planejado, acomodar gastos adicionais e administrar suas finanças após o retorno. Preparando-se antecipadamente você pode evitar que, ao final das férias, tenha acumulado tantas dívidas que seu lazer tenha se transformado em uma grande dor de cabeça.
O primeiro emprego
O primeiro emprego é um grande passo rumo a vida adulta e a independência financeira. Com os ganhos obtidos no seu trabalho você pode traçar objetivos pequenos ou grandes – dependendo do valor do seu salário e das suas despesas – e poupar para alcançá-los.
Antes de comprometer o valor recebido com o seu trabalho, leve em consideração que antes você não possuía uma renda fixa. Então, tire o máximo de proveito agora que tem um salário e reserve parte dele para projetos pessoais. É nessa fase que você deve aproveitar para poupar e fazer aquela tão sonhada viagem, ou quem sabe, comprar seu primeiro carro.
Também é um bom momento para pensar na aposentadoria. Se não tiver plano de aposentadoria no seu trabalho, é a hora de investir em um, mesmo que ache que ainda é cedo para se preocupar com isso.
Compra da casa própria
A compra da casa própria costuma ser o principal objetivo financeiro para a maioria das pessoas. Isso se dá, possivelmente pela ideia de estabilidade que ela representa, normalmente acompanhada de uma sensação de maior segurança quanto ao futuro. Embora alguns prefiram não aplicar seus recursos nesse tipo de investimento, para a maioria dos que possuem imóvel é comum que este represente a maior parte de seu patrimônio.
O planejamento da compra do seu imóvel é algo que merece muito cuidado devido ao alto valor investido. Também por essa razão, normalmente a aquisição é realizada por meio de financiamento imobiliário, sendo mais raro que alguém disponha dos recursos necessários para adquirir seu imóvel à vista. Trata-se, portanto, de um investimento que ocupará parte de sua renda por vários anos. Sendo assim, antes de investir em um imóvel, é fundamental que o investidor:
1. Verifique o quanto de sua renda poderá ser destinado para o pagamento das prestações;
2. Efetue pesquisa nos diversos planos de financiamento oferecidos pelo mercado, visando à escolha do mais adequado a sua renda;
3. Observe o número de prestações que deverão ser pagas e veja se, considerando sua perspectiva de gastos no futuro, poderá suportar os pagamentos até terminar o financiamento;
4. Avalie cuidadosamente os índices de correção das prestações, pois se elas aumentarem mais do que a sua renda, comprometerão uma parcela cada vez maior do seu orçamento, podendo ocasionar desde a diminuição de seu padrão de vida até a incapacidade de honrar a dívida.
Planejamento para o casamento
Casar é uma grande decisão a tomar, que se torna ainda maior se levarmos em consideração que junto com a união vem também a junção do dinheiro do casal. Se você for uma pessoa que gosta de gastar e tem um (a) parceiro (a) que gosta de economizar, isso pode gerar conflitos. Desse modo, antes de dizer “Eu aceito!”, que tal incluir o tema dinheiro nos tópicos a serem discutidos sobre o casamento? Para facilitar, fizemos uma lista sobre as coisas que podem ser incluídas nesta discussão:
- Conversem sobre suas atitudes em relação ao dinheiro: Falar de dinheiro ainda é tabu, mas uma conversa honesta sobre economias e gastos é necessária quando estamos prestes a casar. Perguntas como “Economizar é importante para você?”, “Você sabe economizar?” e “Como costuma gastar seu dinheiro?” são exemplos de como começar essa conversa. Estar ciente dessas coisas nos ajuda a ter perspectivas mais realistas sobre o que está por vir no âmbito financeiro da união;
- Abram o jogo sobre suas respectivas rendas. Quanto cada um ganha, posses, posses em conjunto etc devem ser abordados;
- Falem sobre seus débitos: Qual a quantia que cada um de vocês devem? Algum de vocês tem um empréstimo a pagar?
- Estabeleçam planos conjuntos para o dinheiro de vocês. Esses planos podem incluir o financiamento de uma casa, um bebê…É importante ter um objetivo definido para que possam decidir quanto economizar e por quanto tempo economizar.
- Criem um orçamento. Para desenvolver um plano de finanças é importante estar no controle dos seus gastos mensais. Desenvolvam um orçamento realista juntos. Para isso poderá ser utilizada essa planilha.
- Sigam o plano de finanças que foi estabelecido. Ter um objetivo e um plano para alcançá-lo é ótimo, mas é preciso seguir a risca o planejado para obter sucesso.
- Pensem à frente: Se vocês não tiverem um plano de aposentadoria no trabalho, comecem a investir em um. Quanto mais jovens começarem, maior será o valor da aposentadoria no futuro.
- Paguem suas dívidas: Entrar em um casamento livre de dívidas é um ótimo presente para seu cônjuge.
- Discutam a necessidade de um acordo pré-nupcial: O que deve ser incluído se vocês decidirem assinar o acordo.
Depois de casados, existem outras coisas que vocês podem fazer para manter a vida financeira em ordem, como por exemplo:
- Decidir quem administrará as finanças do dia-a-dia. Apenas um ficará responsável pelas contas ou vocês dividirão a tarefa?
- Separem um tempo a cada mês ou quinzena para rever o orçamento . Revejam se estão dentro do planejado ou se há necessidade de mudanças.
Recebimento de Herança
Receber uma herança é muito empolgante porque a maioria das pessoas raramente tem a oportunidade de gastar ou investir uma grande quantia em dinheiro de uma vez só. Entretanto, decidir o que fazer com o valor herdado pode ser bem estressante, principalmente se quem o receber não tiver lidado com decisões financeiras anteriormente. A herança pode vir sob a forma de um montante fixo, ativos como dinheiro ou seguro, imóveis etc.
O que fazer com a sua herança?
O recomendável é que você leve meses ou até mesmo um ano para tomar uma decisão, principalmente se a herança recebida estiver ligada ao falecimento de um ente querido. Deste modo, algumas considerações devem ser levadas em conta antes de decidir o que fazer com sua herança:
Estou fazendo o que posso para evitar a fraude?
Sua herança pode torná-lo alvo de golpes. Seja cauteloso se alguém se aproximar de você para discutir o que fazer com o dinheiro recebido. Afaste-se de promessas de lucros rápidos, rendimentos garantidos, ou a pressão para investir imediatamente. Para evitar fraudes, você pode fazer uma pesquisa sobre corretores, consultores e oportunidades de investimento.
Preciso da ajuda de um profissional da área financeira?
Se você é o tipo de pessoa que lê frequentemente sobre as escolhas de investimento e faz as perguntas certas sobre elas, pode não precisar de conselhos de especialistas. Mas se você está ocupado com outras responsabilidades, ou não se sente confortável tomando decisões financeiras importantes, você pode se beneficiar de aconselhamento profissional. Se optar pela ajuda de um profissional, avalie cuidadosamente os seus antecedentes antes de fazer negócio com ele. Verifique se ele tem licença para atuar na área financeira e verifque se o indivíduo ou empresa que escolheu tem histórico de desentendimentos com reguladores ou outros investidores.
Fiz perguntas o suficiente?
Fazer perguntas é a melhor opção na hora de investir com sabedoria. Não importa se você é um novato ou vêm investindo há muitos anos, nunca é uma má ideia fazer perguntas. Não se sinta intimidado. Lembre-se, é seu dinheiro que está em jogo.
Planejando a aposentadoria
Quando chega a idade de se aposentar, vem à mente a pergunta: e agora? Me preparei o suficiente para esta etapa da minha vida? Consegui guardar um bom dinheiro? Como pagarei as contas? São questões que são consideradas apenas quando já estamos aposentados. O mais aconselhado é, ao longo de nossa vida laboral, poupar e investir uma porcentagem do que ganhamos para garantir nosso futuro.
Quanto mais jovem uma pessoa é, mais dificuldade ela tem de pensar na aposentadoria. Este fato tem uma explicação simples: se você fizer uma lista daquilo que pretende alcançar ao longo da sua vida, em termos de acúmulo de riquezas e patrimônio, a aposentadoria ficará sempre em último lugar. Não em importância, mas em ordem cronológica.
É natural que isso aconteça, pois as despesas com a lua de mel, a casa própria, a faculdade dos filhos, e diversas outras, acontecerão antes da aposentadoria. No entanto, o que se precisa ter em mente é que, pela natureza dos gastos com previdência, que é um investimento com o objetivo de obter uma renda futura e não uma despesa, é necessário aprender a pensar neles de forma diferente.
Uma boa aposentadoria é sinônimo de independência financeira. Quanto mais cedo ela for conquistada, melhor. Mas, para que isso aconteça, é preciso começar a investir desde já. Quanto mais tempo se tem para investir, menor o esforço despendido ao longo da vida e maior o valor acumulado no momento da aposentadoria. Basicamente, a formação de um bom patrimônio depende de três fatores: Tempo, Aportes e Rentabilidade. Veja a figura:
Vários são os fatores que irão influenciar a sua decisão de começar a investir para ter uma aposentadoria tranquila:
• Que parcela da sua renda atual você pode poupar;
• Com que idade deseja se aposentar;
• Quantos anos ainda restam até o momento da aposentadoria;
• Que renda deseja ter ao se aposentar.
• Quanto maior o tempo de contribuição, maior o valor acumulado e, consequentemente, maior a renda a ser recebida.
Portanto, é necessário ser realista ao decidir com que idade deseja se aposentar, pois, se faltarem poucos anos para atingir a idade desejada, será preciso contribuir todo mês com um valor muito alto para poder manter o seu atual padrão de vida.
Alguns analistas acreditam que, para que você mantenha o padrão de vida que tem hoje durante a aposentadoria, sabendo que seus gastos serão diferentes no futuro, será necessário receber o equivalente a 80% da renda atual. No entanto, as oportunidades de lazer, gastos adicionais com saúde, ajuda à família e outros, podem fazer até com que a necessidade de renda seja maior.
Para saber quanto você tem que poupar agora para ter uma aposentadoria segura no futuro, liste suas despesas atuais, retire aquelas que acha que não terá mais após se aposentar (por exemplo: transporte, colégio dos filhos, prestação da casa, etc.) e acrescente as que ainda não tem hoje, mas que provavelmente passará a ter no futuro (plano de saúde, medicamentos, viagens etc.).
Utilize essa planilha para planejar o valor necessário de acordo com a fase da sua vida
Sabendo quanto terá que receber quando estiver aposentado, você poderá fazer uma simulação e escolher uma entre várias combinações possíveis de tempo e valor de contribuição para calcular a idade com a qual deve se aposentar. Para decidir qual a melhor estratégia de investimento para complementar sua renda futura, é preciso que você conheça as diversas alternativas disponíveis e decida qual a mais adequada às suas necessidades, considerando seus objetivos, seus recursos e sua capacidade de suportar riscos.
Previdência Social
A Previdência Social nada mais é do que um seguro de natureza coletiva contra riscos sociais, como: doença, velhice, acidente, invalidez etc. Tal “seguro” admite os regimes básicos e os regimes complementares. A principal diferença entre as duas espécies de regime é destacada a seguir:
1. Os regimes básicos são compulsórios, isto é, quando você começa a trabalhar, automaticamente começa a ser contribuinte da previdência. A contribuição previdenciária, neste caso, decorre de uma imposição legal.
2. Os regimes complementares são facultativos, ou seja, ninguém é obrigado a contribuir para tais regimes.
Regimes Básicos de Previdência
Os regimes básicos de previdência são: o regime geral de previdência social e os regimes próprios de previdência social de servidores públicos.
Regime Geral de Previdência Social
Popularmente conhecido como previdência oficial, é administrado pelo Instituto Nacional de Seguro Social – INSS. Neste regime, os valores dos benefícios de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição são calculados com base na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.
Este cálculo é realizado pelo INSS, na ocasião do pedido de aposentadoria, sendo que o valor do benefício não poderá ser inferior ao salário mínimo e nem superior ao teto do salário-de-contribuição na data de início do benefício. Assim, chegamos a seguinte conclusão: quanto maior a renda na atividade, maior será o valor a ser complementado ao benefício pago pelo INSS, para que a pessoa possa manter o mesmo padrão de vida.
Regimes Próprios de Previdência Social de Servidores Públicos
Cada ente federativo (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) institui um regime próprio de previdência para seus servidores públicos. Nos últimos anos, este regime tem sofrido algumas alterações. A mais significativa foi o fato do servidor, que antes se aposentava com a sua última remuneração, passar a ter os proventos de aposentadoria calculados a partir de uma média de suas remunerações, ou seja, podendo receber um valor inferior à sua última remuneração.
Portanto, podemos concluir que até os servidores públicos, que no passado tinham direito a receber proventos de aposentadoria correspondentes ao valor de sua última remuneração na atividade, também devem começar a pensar na complementação de sua aposentadoria.
Regimes Complementares de Previdência
Os regimes complementares de previdência privada são mantidos por entidades de previdência abertas ou fechadas. As fechadas, também chamadas de Fundos de Pensão, são entidades sem fins lucrativos, vinculadas a uma empresa patrocinadora, que geralmente contribui junto com o trabalhador. As entidades abertas são destinadas ao público em geral.
Existem diversos tipos e modalidades de planos. Conhecer cada um deles é essencial para uma correta tomada de decisão. Abaixo, apresentamos as principais características dos dois tipos de planos de previdência mais comercializados atualmente. Antes de contratar ou aderir a planos de previdência complementar, sugerimos consulta nos sites da Susep, Superintendência de Seguros Privados, e da Previc, Superintendência Nacional de Previdência Complementar, que são responsáveis, respectivamente, pela regulamentação e fiscalização do mercado de Previdência Complementar Aberta e Fechada.
Planos de Previdência Privada Aberta
Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL)
O PGBL é um plano flexível, similar a um fundo de investimento tradicional, no qual você escolhe o valor e a periodicidade da contribuição. Assim como em qualquer fundo de investimento, é possível optar pelo tipo de perfil do seu PGBL desde o mais conservador, com 100% da carteira composta por títulos públicos, até os mais arrojados, compostos de ações e derivativos.
Os resgates podem ser solicitados a qualquer tempo, desde que cumprida uma carência inicial estabelecida em regulamento. Porém, como se trata de um plano de previdência, que conta com o benefício fiscal de abater da base de cálculo do imposto de renda até 12% da renda tributável aplicada neste tipo de fundo, deve-se atentar para as alíquotas de imposto de renda incidentes nos resgates feitos em curto prazo, que podem ser maiores que as aplicadas aos fundos tradicionais.
Atenção: lembre-se que o PGBL não oferece garantia de rentabilidade mínima!
Plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL)
O VGBL foi criado nos mesmos moldes do PGBL, mas com uma diferença básica: o tipo de benefício fiscal auferido. No PGBL é possível deduzir até 12% de sua renda tributável no ano, mas quando é feito o resgate, o IR é cobrado sobre o valor total resgatado.
No VGBL não é possível deduzir as contribuições da base de cálculo do IR, mas o investidor é tributado apenas sobre o ganho de suas aplicações.
Vantagens e Desvantagens dos Planos de Previdência Privada
A principal vantagem dos planos de previdência privada, em relação aos fundos de investimento tradicionais, consiste no benefício fiscal do qual desfrutam os primeiros. Porém, como as taxas cobradas pelos fundos de previdência privada abertos costumam ser altas, é necessário pesquisar os diferentes fundos oferecidos pelo mercado e calcular se a economia de imposto realmente compensa a diferença nas taxas.
Os fundos de pensão têm vantagens adicionais em relação aos fundos abertos, pois, em geral, contam com a contribuição de uma empresa patrocinadora, possuem taxas de administração mais baixas e a contribuição já vem descontada do salário – uma ótima vantagem para os investidores indisciplinados. Entretanto, a principal desvantagem é que só é possível resgatar os recursos em caso de desligamento da empresa e, mesmo assim, os recursos oriundos de contribuições da empresa podem não ser passíveis de resgate, no todo ou em parte.
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